Solicita-se a aceitação das respostas “impossibilidade de avaliar as fases do sono, a latência do sono, e os microdespertares” no caso apresentado.
O paciente foi submetido a um exame que, conforme descrito, se refere a uma poligrafia respiratória tipo IV ou oximetria noturna. Tal exame tem limitações técnicas importantes.
Segundo o Tratado de Otorrinolaringologia, no capítulo 175, “os dispositivos tipo III não monitoram o eletroencefalograma (EEG), o que impede a avaliação dos estágios do sono, da latência e de microdespertares. Isso implica que índices como IAH e IDO são subestimados, pois são calculados com base no tempo total de registro (TTR), e não no tempo total de sono (TTS)”. Ainda reforça que “a ausência de EEG, EOG e EMG limita a capacidade de detectar os estágios do sono, despertares e movimentos relacionados ao sono, reduzindo a precisão do diagnóstico de distúrbios mais complexos”
Dessa forma, considerando que a oximetria noturna (tipo IV) tem ainda menos parâmetros registrados que os dispositivos tipo III, fica evidente que a avaliação de fases do sono, latência e microdespertares é impossível nesse tipo de exame, e portanto as três alternativas devem ser aceitas como corretas, de acordo com as limitações técnicas reconhecidas na referência oficial da prova.
Carcinoma sim, doença granulomatosa, não. Segue modelo de recurso:
Questão 7/11 – Laringologia
De acordo com o Tratado de Otorrinolaringologia, “as lesões pré-malignas da laringe compreendem um amplo espectro de alterações epiteliais que vão desde a hiperplasia epitelial até o carcinoma in situ […] essas alterações morfológicas que ocorrem no epitélio da laringe se traduzirão, em algum momento de sua progressão, em uma lesão que pode se apresentar clinicamente como uma leucoplasia”.
Além disso, o texto destaca que “nenhum desses aspectos macroscópicos nos permite inferir correspondentes microscópicos específicos, e por isso deve-se sempre ser determinado por análise histológica”, reforçando a possibilidade de malignidade e a necessidade de investigação de câncer de laringe como diagnóstico diferencial.
Assim, solicita-se que o CÂNCER DE LARINGE seja aceito como correto, conforme o conteúdo do capítulo 116 Lesões Pré-Malignas da Laringe do Tratado.
Questão 2/5 – Otologia
As seguintes respostas podem ser consideradas?
– Realização da cirurgia durante atividade da doença
– Infecção
– Calcificação e fixação da cadeia ossicular remanescente
Questão 4/5 – Otologia
Poderia ser considerada a resposta “Barotrauma”?
Questão 5/5 – Otologia
O item C poderia ser “sáculo”?
Questão 1/8 – Medicina do sono
O exame tem um polissonografia que registra roncos, movimentos e registro de sono estimado além de oximetria e FC
Por constar esses dados não seria polissonografia tipo 3?
Questão 2/8 – Medicina do sono
As seguintes respostas seriam válidas!?
“Não avalia fases do sono“
“Não permiter correlacionar os epiódios de dessaturação e roncos com a posição”
“Não correlaciona dessaturação com fases do sono”
Questão 6/8 – Medicina do sono
“Aproximação dos musculos palatoglosso e palatofaringeo”
“Resseção dos tecidos redundantes da uvula”
Podem ser consideradas corretas?
Questão 1/8 – Medicina do sono – Não, pois na 3 há detecção de eventos respiratórios. Nessa 4 não há, apenas FC, oximetria e roncos. Os movimentos desse exame não são a detecção de posição (supino, esquerdo…).
Questão 6/8 – Medicina do sono – Sim, está correto. Talvez “Resseção dos tecidos redundantes da uvula”, pode não ser considerada, a depender da rigidez da banca, pois o correto é dos tecidos supratonsilares.
Questão 1/9 – Faringoestomato
Pode ser considerada correta “Placas eritematosas em palato”?
Questão 5/9 – Faringoestomato
Eritema multiforme pode ser considerada uma hipótese diagnóstica?
Questão 8/9 – Faringoestomato
As seguintes respostas poderiam ser consideradas corretas?
“-Aspecto linear da imunofluorescência”
“-Deposito na região da menbrana basal”
Sim, eritema multiforme é uma hipótese diagnóstica plausível para o caso descrito, e o recurso pode ser elaborado com base em descrição direta do Patologia Oral e Maxilofacial (Neville). Abaixo segue o recurso:
Solicita-se a inclusão do eritema multiforme como hipótese diagnóstica válida no caso clínico apresentado.
O Patologia Oral e Maxilofacial descreve: “As lesões bucais iniciam-se como placas eritematosas que sofrem necrose epitelial e evoluem para grandes erosões rasas e ulcerações com bordas irregulares. […] Os lábios, a mucosa labial, a mucosa jugal, a língua, o soalho bucal e o palato mole são os locais mais comuns de envolvimento”
O livro ainda destaca que “essas lesões bucais, assim como as lesões da pele, emergem rapidamente e são desconfortáveis” e que a doença frequentemente causa “desidratação devido à incapacidade de ingerir líquidos, como resultado da dor na boca” A apresentação clínica do paciente — lesões orais recorrentes dolorosas, com áreas eritematosas e ulceradas, em combinação com histórico de lesões cutâneas prévias — é compatível com o quadro clínico de eritema multiforme oral.
Dessa forma, diante da descrição clínica e da bibliografia de referência da prova, solicita-se a inclusão de eritema multiforme como alternativa diagnóstica correta.
Referência:
Neville. Patologia Oral e Maxilofacial. Capítulo 16 – Doenças Dermatológicas, p. 779-781
Solicita-se a aceitação de sinusite odontogênica e rinolito como diagnósticos diferenciais válidos no caso clínico apresentado.
O Tratado de Otorrinolaringologia destaca que, na avaliação da obstrução nasal, “outras causas de obstrução nasal que devem fazer parte do diagnóstico diferencial são […] rinolitíase”. Em adultos, especialmente com histórico de sintomas unilaterais crônicos, rinolitos devem ser considerados, pois podem gerar secreção purulenta, obstrução e cacosmia de longa data.
Além disso, é fundamental considerar a sinusite odontogênica. O tratado menciona que, diante de obstrução nasal constante associada a secreção espessa e refratária ao tratamento, deve-se suspeitar de causas estruturais ou infecciosas associadas, como os processos odontogênicos.
O mesmo capítulo orienta: “na obstrução nasal unilateral, constante ou progressiva, geralmente acompanhada de estase de secreção espessada, deve-se primeiramente pensar em lesão intranasal obstrutiva”, o que abrange tanto rinolitos quanto processos inflamatórios crônicos como a sinusite odontogênica.
Referências:
Tratado de Otorrinolaringologia – Capítulo: Obstrução Nasal, p. 2925-2927
99 respostas
Rinologia 5/6 consideraria correto:
Recirculação do muco
Ausência de comunicação do óstio natural do seio maxilar com a antrostomia
?
Rinologia 5/6 – está correto, não precisa de recurso.
laringologia 1/11: estenose glótica entraria como hipótese?
Laringologia 1/11 – A membrana glótica, que está no gabarito preliminar, provoca estenose glótica, e assim sua resposta pode ser considerada correta.
medicina do sono 2/8, poderia ser:
Impossibilidade de avaliar as fases do sono
Impossibilidade de avaliar a latência do sono
Impossibilidade de avaliar microdespertares
Sim, é plausível o recurso. Segue modelo abaixo:
Solicita-se a aceitação das respostas “impossibilidade de avaliar as fases do sono, a latência do sono, e os microdespertares” no caso apresentado.
O paciente foi submetido a um exame que, conforme descrito, se refere a uma poligrafia respiratória tipo IV ou oximetria noturna. Tal exame tem limitações técnicas importantes.
Segundo o Tratado de Otorrinolaringologia, no capítulo 175, “os dispositivos tipo III não monitoram o eletroencefalograma (EEG), o que impede a avaliação dos estágios do sono, da latência e de microdespertares. Isso implica que índices como IAH e IDO são subestimados, pois são calculados com base no tempo total de registro (TTR), e não no tempo total de sono (TTS)”. Ainda reforça que “a ausência de EEG, EOG e EMG limita a capacidade de detectar os estágios do sono, despertares e movimentos relacionados ao sono, reduzindo a precisão do diagnóstico de distúrbios mais complexos”
Dessa forma, considerando que a oximetria noturna (tipo IV) tem ainda menos parâmetros registrados que os dispositivos tipo III, fica evidente que a avaliação de fases do sono, latência e microdespertares é impossível nesse tipo de exame, e portanto as três alternativas devem ser aceitas como corretas, de acordo com as limitações técnicas reconhecidas na referência oficial da prova.
questão 7/11 de laringologia: poderia aceitar carcinoma escamoso e doença granulomatosa?
Carcinoma sim, doença granulomatosa, não. Segue modelo de recurso:
Questão 7/11 – Laringologia
De acordo com o Tratado de Otorrinolaringologia, “as lesões pré-malignas da laringe compreendem um amplo espectro de alterações epiteliais que vão desde a hiperplasia epitelial até o carcinoma in situ […] essas alterações morfológicas que ocorrem no epitélio da laringe se traduzirão, em algum momento de sua progressão, em uma lesão que pode se apresentar clinicamente como uma leucoplasia”.
Além disso, o texto destaca que “nenhum desses aspectos macroscópicos nos permite inferir correspondentes microscópicos específicos, e por isso deve-se sempre ser determinado por análise histológica”, reforçando a possibilidade de malignidade e a necessidade de investigação de câncer de laringe como diagnóstico diferencial.
Assim, solicita-se que o CÂNCER DE LARINGE seja aceito como correto, conforme o conteúdo do capítulo 116 Lesões Pré-Malignas da Laringe do Tratado.
Questão 2/5 – Otologia
As seguintes respostas podem ser consideradas?
– Realização da cirurgia durante atividade da doença
– Infecção
– Calcificação e fixação da cadeia ossicular remanescente
Questão 4/5 – Otologia
Poderia ser considerada a resposta “Barotrauma”?
Questão 5/5 – Otologia
O item C poderia ser “sáculo”?
Questão 2/5 – Otologia – Não consideraria correta.
Questão 4/5 – Otologia – Pode sim, pois o quadro foi iniciado após manobra de Valsalva.
Questão 5/5 – Otologia – Sim, pois faz parte do vestíbulo, que está no gabarito oficial.
Questão 7/8 – Medicina do sono
Cirurgia ortognática pode ser uma opção de tratamento?
Não, pois o paciente não apresenta alteração dentofacial e SAOS.
Questão 1/8 – Medicina do sono
O exame tem um polissonografia que registra roncos, movimentos e registro de sono estimado além de oximetria e FC
Por constar esses dados não seria polissonografia tipo 3?
Questão 2/8 – Medicina do sono
As seguintes respostas seriam válidas!?
“Não avalia fases do sono“
“Não permiter correlacionar os epiódios de dessaturação e roncos com a posição”
“Não correlaciona dessaturação com fases do sono”
Questão 6/8 – Medicina do sono
“Aproximação dos musculos palatoglosso e palatofaringeo”
“Resseção dos tecidos redundantes da uvula”
Podem ser consideradas corretas?
Questão 1/8 – Medicina do sono – Não, pois na 3 há detecção de eventos respiratórios. Nessa 4 não há, apenas FC, oximetria e roncos. Os movimentos desse exame não são a detecção de posição (supino, esquerdo…).
Questão 2/8 – Medicina do sono – Sim, já temos um modelo pronto em outro comentário.
Questão 6/8 – Medicina do sono – Sim, está correto. Talvez “Resseção dos tecidos redundantes da uvula”, pode não ser considerada, a depender da rigidez da banca, pois o correto é dos tecidos supratonsilares.
Questão 1/9 – Faringoestomato
Pode ser considerada correta “Placas eritematosas em palato”?
Questão 5/9 – Faringoestomato
Eritema multiforme pode ser considerada uma hipótese diagnóstica?
Questão 8/9 – Faringoestomato
As seguintes respostas poderiam ser consideradas corretas?
“-Aspecto linear da imunofluorescência”
“-Deposito na região da menbrana basal”
Questão 1/9 – Faringoestomato – A lesão não parece ser uma “placa” mas sim máculas ou manchas.
Questão 5/9 – Faringoestomato –
Sim, eritema multiforme é uma hipótese diagnóstica plausível para o caso descrito, e o recurso pode ser elaborado com base em descrição direta do Patologia Oral e Maxilofacial (Neville). Abaixo segue o recurso:
Solicita-se a inclusão do eritema multiforme como hipótese diagnóstica válida no caso clínico apresentado.
O Patologia Oral e Maxilofacial descreve: “As lesões bucais iniciam-se como placas eritematosas que sofrem necrose epitelial e evoluem para grandes erosões rasas e ulcerações com bordas irregulares. […] Os lábios, a mucosa labial, a mucosa jugal, a língua, o soalho bucal e o palato mole são os locais mais comuns de envolvimento”
O livro ainda destaca que “essas lesões bucais, assim como as lesões da pele, emergem rapidamente e são desconfortáveis” e que a doença frequentemente causa “desidratação devido à incapacidade de ingerir líquidos, como resultado da dor na boca” A apresentação clínica do paciente — lesões orais recorrentes dolorosas, com áreas eritematosas e ulceradas, em combinação com histórico de lesões cutâneas prévias — é compatível com o quadro clínico de eritema multiforme oral.
Dessa forma, diante da descrição clínica e da bibliografia de referência da prova, solicita-se a inclusão de eritema multiforme como alternativa diagnóstica correta.
Referência:
Neville. Patologia Oral e Maxilofacial. Capítulo 16 – Doenças Dermatológicas, p. 779-781
Questão 8/9 – Faringoestomato – Sim, considero corretas. Já temos um recurso pronto nesse modelo em outro comentário abaixo.
Questão 1/6 – Rinologia
– Sinusite odontogênica
– Rinolito
Poderiam ser hipóteses diagnósticas?
Questão 5/6 – Rinologia
Podem considerar correto a causa como “Presença de óstio maxilar acessório”
Questão 1/6 – Rinologia
Solicita-se a aceitação de sinusite odontogênica e rinolito como diagnósticos diferenciais válidos no caso clínico apresentado.
O Tratado de Otorrinolaringologia destaca que, na avaliação da obstrução nasal, “outras causas de obstrução nasal que devem fazer parte do diagnóstico diferencial são […] rinolitíase”. Em adultos, especialmente com histórico de sintomas unilaterais crônicos, rinolitos devem ser considerados, pois podem gerar secreção purulenta, obstrução e cacosmia de longa data.
Além disso, é fundamental considerar a sinusite odontogênica. O tratado menciona que, diante de obstrução nasal constante associada a secreção espessa e refratária ao tratamento, deve-se suspeitar de causas estruturais ou infecciosas associadas, como os processos odontogênicos.
O mesmo capítulo orienta: “na obstrução nasal unilateral, constante ou progressiva, geralmente acompanhada de estase de secreção espessada, deve-se primeiramente pensar em lesão intranasal obstrutiva”, o que abrange tanto rinolitos quanto processos inflamatórios crônicos como a sinusite odontogênica.
Referências:
Tratado de Otorrinolaringologia – Capítulo: Obstrução Nasal, p. 2925-2927
Questão 5/6 – Rinologia
A presença de óstio acessório está correta como segunda parte da resposta.
Questão 5/7 – Otoneuro
– Predoínio labiríntico a esquerda
*erro de digitação eles descontam?
Questão 7/7 – Otoneuro
– Na hidropisia endolinfática não poderia ter o traçado 2 do vHIT?
Questão 5/7 – Otoneuro – A priori, considerariam incorreto. Na prática, a leitura da banca costuma ser rápida, então pode passar batido.
Questão 7/7 – Otoneuro – Não, pois o traçado 2 apresente vHIT normal.