Prova TEORL 2025

99 respostas

  1. medicina do sono 2/8, poderia ser:

    Impossibilidade de avaliar as fases do sono
    Impossibilidade de avaliar a latência do sono
    Impossibilidade de avaliar microdespertares

    1. Sim, é plausível o recurso. Segue modelo abaixo:

      Solicita-se a aceitação das respostas “impossibilidade de avaliar as fases do sono, a latência do sono, e os microdespertares” no caso apresentado.

      O paciente foi submetido a um exame que, conforme descrito, se refere a uma poligrafia respiratória tipo IV ou oximetria noturna. Tal exame tem limitações técnicas importantes.

      Segundo o Tratado de Otorrinolaringologia, no capítulo 175, “os dispositivos tipo III não monitoram o eletroencefalograma (EEG), o que impede a avaliação dos estágios do sono, da latência e de microdespertares. Isso implica que índices como IAH e IDO são subestimados, pois são calculados com base no tempo total de registro (TTR), e não no tempo total de sono (TTS)”​. Ainda reforça que “a ausência de EEG, EOG e EMG limita a capacidade de detectar os estágios do sono, despertares e movimentos relacionados ao sono, reduzindo a precisão do diagnóstico de distúrbios mais complexos”​

      Dessa forma, considerando que a oximetria noturna (tipo IV) tem ainda menos parâmetros registrados que os dispositivos tipo III, fica evidente que a avaliação de fases do sono, latência e microdespertares é impossível nesse tipo de exame, e portanto as três alternativas devem ser aceitas como corretas, de acordo com as limitações técnicas reconhecidas na referência oficial da prova.

    1. Carcinoma sim, doença granulomatosa, não. Segue modelo de recurso:

      Questão 7/11 – Laringologia

      De acordo com o Tratado de Otorrinolaringologia, “as lesões pré-malignas da laringe compreendem um amplo espectro de alterações epiteliais que vão desde a hiperplasia epitelial até o carcinoma in situ […] essas alterações morfológicas que ocorrem no epitélio da laringe se traduzirão, em algum momento de sua progressão, em uma lesão que pode se apresentar clinicamente como uma leucoplasia”​.

      Além disso, o texto destaca que “nenhum desses aspectos macroscópicos nos permite inferir correspondentes microscópicos específicos, e por isso deve-se sempre ser determinado por análise histológica”​, reforçando a possibilidade de malignidade e a necessidade de investigação de câncer de laringe como diagnóstico diferencial.

      Assim, solicita-se que o CÂNCER DE LARINGE seja aceito como correto, conforme o conteúdo do capítulo 116 Lesões Pré-Malignas da Laringe do Tratado.

  2. Questão 2/5 – Otologia
    As seguintes respostas podem ser consideradas?
    – Realização da cirurgia durante atividade da doença
    – Infecção
    – Calcificação e fixação da cadeia ossicular remanescente

    Questão 4/5 – Otologia
    Poderia ser considerada a resposta “Barotrauma”?

    Questão 5/5 – Otologia
    O item C poderia ser “sáculo”?

    1. Questão 2/5 – Otologia – Não consideraria correta.

      Questão 4/5 – Otologia – Pode sim, pois o quadro foi iniciado após manobra de Valsalva.

      Questão 5/5 – Otologia – Sim, pois faz parte do vestíbulo, que está no gabarito oficial.

  3. Questão 1/8 – Medicina do sono
    O exame tem um polissonografia que registra roncos, movimentos e registro de sono estimado além de oximetria e FC
    Por constar esses dados não seria polissonografia tipo 3?

    Questão 2/8 – Medicina do sono
    As seguintes respostas seriam válidas!?
    “Não avalia fases do sono“
    “Não permiter correlacionar os epiódios de dessaturação e roncos com a posição”
    “Não correlaciona dessaturação com fases do sono”

    Questão 6/8 – Medicina do sono
    “Aproximação dos musculos palatoglosso e palatofaringeo”
    “Resseção dos tecidos redundantes da uvula”
    Podem ser consideradas corretas?

    1. Questão 1/8 – Medicina do sono – Não, pois na 3 há detecção de eventos respiratórios. Nessa 4 não há, apenas FC, oximetria e roncos. Os movimentos desse exame não são a detecção de posição (supino, esquerdo…).

    2. Questão 6/8 – Medicina do sono – Sim, está correto. Talvez “Resseção dos tecidos redundantes da uvula”, pode não ser considerada, a depender da rigidez da banca, pois o correto é dos tecidos supratonsilares.

  4. Questão 1/9 – Faringoestomato
    Pode ser considerada correta “Placas eritematosas em palato”?

    Questão 5/9 – Faringoestomato
    Eritema multiforme pode ser considerada uma hipótese diagnóstica?

    Questão 8/9 – Faringoestomato
    As seguintes respostas poderiam ser consideradas corretas?
    “-Aspecto linear da imunofluorescência”
    “-Deposito na região da menbrana basal”

    1. Questão 5/9 – Faringoestomato –

      Sim, eritema multiforme é uma hipótese diagnóstica plausível para o caso descrito, e o recurso pode ser elaborado com base em descrição direta do Patologia Oral e Maxilofacial (Neville). Abaixo segue o recurso:

      Solicita-se a inclusão do eritema multiforme como hipótese diagnóstica válida no caso clínico apresentado.

      O Patologia Oral e Maxilofacial descreve: “As lesões bucais iniciam-se como placas eritematosas que sofrem necrose epitelial e evoluem para grandes erosões rasas e ulcerações com bordas irregulares. […] Os lábios, a mucosa labial, a mucosa jugal, a língua, o soalho bucal e o palato mole são os locais mais comuns de envolvimento”​

      O livro ainda destaca que “essas lesões bucais, assim como as lesões da pele, emergem rapidamente e são desconfortáveis” e que a doença frequentemente causa “desidratação devido à incapacidade de ingerir líquidos, como resultado da dor na boca” A apresentação clínica do paciente — lesões orais recorrentes dolorosas, com áreas eritematosas e ulceradas, em combinação com histórico de lesões cutâneas prévias — é compatível com o quadro clínico de eritema multiforme oral.

      Dessa forma, diante da descrição clínica e da bibliografia de referência da prova, solicita-se a inclusão de eritema multiforme como alternativa diagnóstica correta.

      Referência:
      Neville. Patologia Oral e Maxilofacial. Capítulo 16 – Doenças Dermatológicas, p. 779-781​

  5. Questão 1/6 – Rinologia
    – Sinusite odontogênica
    – Rinolito
    Poderiam ser hipóteses diagnósticas?

    Questão 5/6 – Rinologia
    Podem considerar correto a causa como “Presença de óstio maxilar acessório”

    1. Questão 1/6 – Rinologia

      Solicita-se a aceitação de sinusite odontogênica e rinolito como diagnósticos diferenciais válidos no caso clínico apresentado.

      O Tratado de Otorrinolaringologia destaca que, na avaliação da obstrução nasal, “outras causas de obstrução nasal que devem fazer parte do diagnóstico diferencial são […] rinolitíase”​. Em adultos, especialmente com histórico de sintomas unilaterais crônicos, rinolitos devem ser considerados, pois podem gerar secreção purulenta, obstrução e cacosmia de longa data.

      Além disso, é fundamental considerar a sinusite odontogênica. O tratado menciona que, diante de obstrução nasal constante associada a secreção espessa e refratária ao tratamento, deve-se suspeitar de causas estruturais ou infecciosas associadas, como os processos odontogênicos.

      O mesmo capítulo orienta: “na obstrução nasal unilateral, constante ou progressiva, geralmente acompanhada de estase de secreção espessada, deve-se primeiramente pensar em lesão intranasal obstrutiva”​, o que abrange tanto rinolitos quanto processos inflamatórios crônicos como a sinusite odontogênica.

      Referências:
      Tratado de Otorrinolaringologia – Capítulo: Obstrução Nasal, p. 2925-2927​

  6. Questão 5/7 – Otoneuro
    – Predoínio labiríntico a esquerda
    *erro de digitação eles descontam?

    Questão 7/7 – Otoneuro
    – Na hidropisia endolinfática não poderia ter o traçado 2 do vHIT?

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